sábado, 11 de dezembro de 2010

Tabela Periódica

Um vídeo para quem quer apreender a tabela periódica de uma forma fácil e prática.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Oxigénio

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Tabela Periódica



Na tabela periódica os elementos estão dispostos por ordem crescente de número atómico.

O Hidrogénio é o primeiro elemento da tabela periódica.
Cada linha da tabela periódica corresponde a um período. Na tabela existem 7 linhas, ou seja 7 períodos.
Cada coluna da tabela periódica corresponde a um grupo. Na tabela existem 18 grupos.


Na tabela periódica temos 3 grandes conjuntos, os metais, os semi-metais e os não metais.

Na tabela periódica, os metais estão colocados à esquerda e os não metais à direita. Entre os metais e os não metais situam-se os elementos designados por semi-metais, por apresentarem propriedades semelhantes aos metais e aos não metais.

Os metais são substâncias elementares constituídas por átomos. Os metais mais abundantes na crosta terrestre é o alumínio e o ferro. As propriedades físicas e químicas dos metais são:
 
-São todos sólidos à temperatura ambiente ( à excepção do mercúrio, gálio, césio, e frânquio que são líquidos);
-São bastante densos;
-São maleáveis, isto é dobram facilmente sem se partirem;
-São bons condutores eléctricos e térmicos;
-Os metais são quase todos muito reactivos;

Os não metais são constituídos por corpúsculos que podem ser átomos ou moléculas.
As propriedades físicas e químicas dos não metais são:

-Existem em diferentes estados físicos à temperatura ambiente;
-Têm densidades muito diferentes;
-Quando sólidos são quebradiços;
-São maus condutores eléctricos e térmicos ( à excepção do grafite que é boa condutora eléctrica);
-Há metais pouco reactivos, embora o Oxigénio e o Cloro sejam tão reactivos como os metais.

O Hidrogénio não é considerado metal, não metal embora tenha os dois comportamentos dependendo da sitação em que se encontra, por isso podemos dizer que o Hidrogénio é ESPECIAL.

 
A distribuição electrónica de um elemento permite determinar o período e o grupo a que um elemento pertence.
Dependendo do número de níveis de energia depende o Período.
Dependendo do número de electrões de valência depende o Grupo.

Ex: 
Li: 2-1

- O lítio pertence ao 2º período, pois possui dois níveis de energia.
- O lítio pertence ao grupo 1, pois possui um electrão de valência.

Cl:-2-8-7

- O Cloro pertence ao 3º período, pois possui três níveis de energia.
Existe um elemento especial na tabela periódica e é o Hidrogénio, que tanto pode se comportar como um metal ou como um não-metal.
- O Cloro pertence ao grupo 17, pois possui sete electrões de valência.



Na tabela periódica existem vários tipos de grupos. Existem:
O grupo 1 - metais alcalinos;
O grupo 2 - metais alcalino-terrosos;
O grupo 18 - gases nobres, raros ou inertes;
O grupo 17 - Halogéneos.

Os elementos que se localizam no mesmo grupo possuem propriedades físicas e químicas semelhantes pelo facto de possuírem estrutura electrónica semelhante.
Grupo 1 X+ 

Todos os elementos do grupo 1 têm um electrão de valência tendo tendência a perder um electrão formando iões monopositivos.Á medida que a nuvem electrónica aumenta, os electrões de valência encontram-se mais afastados do núcleo diminuindo a atracção ao núcleo sendo mais fácil "sair" do átomo, e por isso são mais reactivos.
1H
3Li
19K
37Rb
55Cs
87Fr

A reactividade e o tamanho dos átomos aumenta ao longo do grupo.
Reagem violentamente com a água formando hidróxidos.
 


Grupo 2 X2+ 

4Be
12Mg
20Ca
38Sr
56Ba
88Ra

A reactividade dos átomos aumenta ao longo do grupo, tal como o tamanho dos átomos.
Todos os elementos do grupo 2 têm tendência a perder 2 electrões de valência formando assim iões dispositivos.
Ao longo do grupo, o tamanho do átomos aumenta, porque aumenta o nº de níveis de energia
Ao longo do Período (linha) o tamanho dos átomos diminui, porque o nº de níveis de electrões aumenta no mesmo nível de energia, o que provoca uma concentração da nuvem electrónica
Reagem com a água formando hidróxidos, originando soluções alcalinas.
Grupo 17 Y-

9F
17Cl
35Br
53I


No grupo 17 a reactividade diminui ao longo do grupo. Assim F é o mais reactivo (do grupo 17) e têm mais tendência a receber um electrão e I é o menos reactivo pois possui mais níveis de energia.
Têm tendência a  ganhar electrões formando iões mononegativos.

Grupo 18

2He
10Ne
18Ar
36Kr
54Xe
86Rn

O grupo 18 têm 8 electrões de valência  (excepto o Hélio que têm 2).
As substâncias são todas quimicamente estáveis e raras são todas gases à temperatura ambiente.
Não têm tendência a formar iões, pois têm o último nível de energia totalmente preenchido.

Agora que já sabemos algumas coisas temos de saber a diferença entre os grupos estudados e os outros.

Elementos representativos:
Grupo 1, 2, 13-18

Elementos de transição:
Grupo 3-12

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Electrões de valência e níveis de energia


Os electrões da nuvem electrónica dos átomos não têm todos a mesma energia. Os electrões distribuem-se por níveis de energia. Cada nível só pode ter um determinado número de electrões.

- O 1º nível de energia pode ter no máximo 2 electrões ( 2 x 12 )
- O 2º nível de energia pode ter 8 electrões no máximo ( 2 x 22 )
- O 3º nível de energia pode ter 18 electrões no máximo ( 2 x 32 )


O número máximo de electrões em cada nível é denominado pela expressão:
2n2-

O valor n indica o nível de energia.

No último nível, qualquer que ele seja, o número máximo de electrões é oito. E a estes electrões chama-se electrões de valência.
Normalmente os electrões dos átomos possuem energia mais baixa possível. Quando se distribuem os electrões dos átomos por níveis de menor energia possível diz-´se que se faz a distribuição electrónica.

Ex: 
Fluor F

Os átomos de flúor têm 9 electrões distribuídos por dois níveis de energia:
- 1º nível - 2 electrões
- 2º nível - 7 electrões

A distribuição electrónica dos átomos de flúor é:
2 - 7

Os átomos de flúor, cuja distribuição electrónica é 2 - 7, possuem 7 electrões de valência.

Se um átomo perde electrões, fica com mais protões do que electrões. A sua carga nuclear é superior à carga total dos electrões. O átomo transforma-se num ião positivo.
Agora se um átomo ganha electrões, fica com mais electrões do que protões. A sua carga electrónica é superior à carga nuclear. O átomo transforma-se num ião negativo.

Ás vezes os átomos têm tendência a ganhar e perder electrões. Muitos átomos transformam-se em iões para que a sua nuvem electrónica passe a ficar com o número máximo de electrões de valência, tornando-se mais estáveis.

Ex 

Os átomos com bastantes electrões de valência têm tendência a captar electrões originando iões negativos.
O átomo de flúor F tem tendência para se transformar no ião fluoreto F--
Os átomos com poucos electrões de valência têm tendência a perdê-los originando iões positivos
O átomo potássio K tem tendência par se transformar no ião potássio K +


terça-feira, 30 de novembro de 2010

Átomo

Um átomo é uma partícula minúscula constituinte de toda a matéria.

Um átomo é constituído por:
- Protões - são partículas com carga eléctrica positiva.
- Neutrões - são partículas neutras ou seja sem carga eléctrica.
- Electrões - são partículas com carga eléctrica negativa.

Os átomos são constituídos por uma nuvem electrónica e o núcleo, na nuvem electrónica encontram-se os electrões e no núcleo encontram-se os protões e neutrões.

O número de electrões é sempre igual ao número de protões pois os átomos são partículas neutras. A nuvem electrónica é responsável pelo tamanho do átomo enquanto o núcleo pela massa, pois os electrões não possuem grande massa.

Há átomos de diferentes elementos químicos
Ao nº de protões que existe num ião ou átomo chama-se de número atómico e representa-se pela letra Z,e este caracteriza o elemento químico.
Todos os átomos e iões do mesmo elemento têm igual número atómico.
Ao número total de partículas existentes no núcleo dos átomos e iões monoatómicos, soma dos protões e neutrões, chama-se número de massa, e este é representado pela letra A. O número de massa é um número inteiro, sem unidades, igual ao total de partículas do núcleo.


Representação esquemática de um átomo:






A - nº de massa


Z - nº atómico

X - símbolo do elemento químico




Nuclido ou nucleído - representação de um átomo
Carga nuclear ou carga do núcleo, é sempre positiva pois é igual ao nº de protões
Elemento químico - átomos ou iões com o mesmo nº de protões ( o mesmo nº atómico)

Agora vamos ver alguns exercícios.

                                           39       24
Tendo em conta os nuclidos    K  e    Mg, completa a tabela:
                                           19       12                        



Nuclido
Nome do elemento químico
Nº atómico
(Z)
Nº de massa
(A)
Nº de protões
Nº de electrões
Nº de neutrões
Carga nuclear
  39
K
   19







 24
Mg
   12









Resolução:

  

Nuclido
Nome do elemento químico
Nº atómico
(Z)
Nº de massa
(A)
Nº de protões
Nº de electrões
Nº de neutrões
Carga nuclear
  39
K
   19
  Potássio

     19

        39

19

19

20

+19
 24
Mg
   12

Magnésio

      12

24

12

12

12

+12


Outros nuclidos...

Nome do elemento químico: Carbono
Símbolo atómico: C
Nº atómico: 6





Semelhança - átomos com o mesmo nº de protões ( mesmo nº atómico) 
Diferença - átomos com diferentes nº de neutrões ( diferente nº de massa )

Quando existem átomos com o mesmo nº de protões, mas com diferentes nº de neutrões dá - se o nome de Isótopos.


Por que motivo a massa atómica relativa de um elemento não é um número inteiro?

Porque tem em conta os isótopos desse elemento químico e a abundância que tem na natureza.

domingo, 28 de novembro de 2010

Mais um ano mais trabalho

Olá a todos afinal vou ficar cá mais um ano. Este ano é sobre a matéria do 9ºano.
E o programa é:

1ºPeríodo - Classificação dos materiais
- Estrutura atómica
- Tabela periódica e propriedade das substâncias
- Ligação química

2ºPeríodo - Sistema eléctrico e electrónicos
- Circuitos eléctricos
- Eletromagnetismo
- Circuitos electrónicos

3ºPeríodo - Em trânsito
- Movimento e força

domingo, 13 de junho de 2010

Fim

Finalmente ao fim de um ano terminei o meu blog.
Deu muito trabalho e muita dedicação mas no final valeu a pena.
Bem cientificamente falando este trabalho foi tão complicado como π x 2 mas é claro que para facilitar eu arredondei  π como 3,14 acabando por ser muito fácil tal como este blog, era só habituarmo-nos a escrever e pronto.
Bem adeus vou ter saudades, acho, não sei, como quiserem.

ADEUS!

Cor dos objectos opacos

Os materiais opacos são aqueles que não permitem que a luz os atravesse, absorvendo ou reflectindo, total ou parcialmente, todas as radiações que recebem.
Os objectos pretos são aqueles que absorvem todas as radiações do espectro visível.












Os objectos brancos reflectem todas as radiações do espectro visível.










Os objectos que apresentam outras cores absorvem selectivamente algumas radiações, sendo as outras reflectidas.
A cor que um objecto apresenta é a que se obtêm quando, do espectro da luz branca, se subtraem as radiações que são preferencialmente absorvida. Por exemplo, para iluminação com luz branca:

- um cravo vermelgo absorve preferencialmente luz ciano
- uma rosa que absorve preferencialmente luz azul apresenta-se amarela.

Se o cravo ou a rosa forem iluminados com radiações de outras cores podem exibir outra cor.




Cores primárias e secundárias da luz

Pode obter-se luz de qualquer cor a partir da sobreposição das três cores primárias da luz - vermelho, verde e azul. A sobreposição de luz vermelha, luz verde e luz azul de igual itensidade origina luz branca. A sobreposição de duas cores primárias da luz origina uma cor secundária:

- vermelho + verde = amarelo
- vermelho + azul = magenta
- azul + verde = ciano

Uma cor secundária e a primária que não lhe deu origem são cores complementares; por exemplo o amarelo e o azul são cores complementares. Resumindo: sobrepondo duas cores complementares obtêm-se branco.

A cor e a luz

A cor é um fenómeno óptico que se verifica quando sobre um mesmo objecto incide luz e varia com o tipo de radiação que sobre ele incide.
Um corpo absorve, reflecte ou transmite determinadas radiações, de entre aquelas que recebe. Assim, a cor que um corpo apresenta depende do tipo de radiação que sobre ele incide e da sua natureza.



O Arco-íris

Quando a luz branca do sol incide numa gota de água refracta-se, pois há mudança de meio óptico) e muda de direcção no seu interior.
A luz branca do sol é constituída por várias radiações, todas com características diferentes, pelo que dentro da gota de água cada radiação vai propagar-se a uma velocidade diferente (dispersão), sofre uma reflexão e nova refracção (quando saí da gota de água).


Espectro da Luz branca

A maioria das fontes luminosas emitem um feixe de luz branca. Este ao passar do ar para o interior de um meio transparente, como, por exemplo, um prisma, um diamante ou uma gota de água, refracta-se. Cada uma das radiações propaga-se a velocidades diferentes no interior do material, e consequentemente, cada radiação (cor) refracta-se com uma banda contínua com 7 cores (vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul, anil e violeta). Este fenómeno designa-se por dispersão da luz branca.


O conjunto destas cores forma o espectro de luz branca, que pode ser também denominado espectro da luz visível.



Quando se faz rodar rapidamente o pião pintado com as 7 cores do arco-íris, este parece ser cor branca apenas durante a rotação. A este fenómeno chama-se recomposição da luz.

Reflexão total

A reflexão total é um fenómeno que ocorre quando a luz incide, com um ângulo superior ao ângulo crítico, na superfície de separação de dois meios sendo a velocidade de propagação da luz menor no meio onde a luz está a propagar-se.


O valor de ângulo crítico depende dos meios ópticos em causa.

Refracção da Luz

A refracção da luz é o fenómeno que ocorre quando a luz passa de um meio para outro, onde a velocidade de propagação é diferente. Quando a luz é refractada, sofre mudança de direcção, excepto se a incidência for perpendicular à superfície de separação dos meios.

Verifica-se que:

 - o raio refractado aproxima-se da normal quando a velocidade no segundo meio é inferior à velocidade no primeiro meio, caso contrário, afasta-se da normal.
- não há mudança de direcção quando o ângulo de incidência é de 0º ou seja, quando o raio incide perpendicularmente à superfície de separação dos meios.


Em simultâneo com a refracção, pode ocorrer reflexão na superfície de separação dos meios.

Espelhos esféricos

Os espelhos esféricos podem ser côncavos ou convexos. Nos espelhos côncavos, a superfície polida é a parte inferior de uma superfície esférica. Nos espelhos convexos, a superfície polida é a parte esterior de uma superfície esférica.



Nos espelhos côncavos os raios incidem paralelos ao eixo principal quando são reflectidos convergem para um ponto


Nos espelhos convexos, os raios incidentes paralelos ao eixo principal quando são reflectidos divergem. Os prolongamentos dos raios reflectidos encontra-se  num ponto, o foco principal do espelho.



 
Os espelhos convexos e côncavos são espelhos esféricos presentes muitas vezes no nosso dia-a-dia. Como um espelho de maquilhagem, ou um espelho de segurança.

 

Reflexão da luz

A reflexão da luz é a mudança de direcção ou de sentido que ocorre quando os raios luminosos incidem em certas superfícies, continuando a luz a propagar-se no mesmo meio. Nas superfícies polidas como as águas calmas de um lago, ocorre uma reflexão regular da luz. Nas superfícies rugosas, como as águas agitadas de um lago ( depois da queda de uma pedra), ocorre uma reflexão difusa da luz ou difusão.

Leis da Reflexão da Luz

Observando o esquema que representa a reflexão de um raio luminoso numa dada superfície, pode verificar-se que:

        o raio incidente, o raio reflectido e a normal estão no mesmo plano;
        os ângulos de incidência e de reflexão têm a mesma amplitude ou seja são iguais


Estas conclusões constituem as leis da reflexão da luz.



ri - raio incidente - raio luminoso que incide sobre a superfície

rr - raio reflectido - raio luminoso que é reflectido pela superfície

N- normal - linha imaginária que é perpendicular à superfície no ponto de incidência

Î - ângulo de incidência - ângulo definido pela normal e pelo raio incidente

^r - ângulo de reflexão - ângulo defenido pela normal e pelo raio reflectido.

Quando a superfície é polida, todos os raios paralelos de um feixe são desviados na mesma direcção e ocorre a reflexão regular da luz. Quando a superfície é rugosa, os raios paralelos de um feixe são desviados em direcções diferentes, pois nem todos os raios incidem no mesmo ângulo devido à regusidade da superfície assim dá-se a difusão da luz.