domingo, 13 de junho de 2010

Fim

Finalmente ao fim de um ano terminei o meu blog.
Deu muito trabalho e muita dedicação mas no final valeu a pena.
Bem cientificamente falando este trabalho foi tão complicado como π x 2 mas é claro que para facilitar eu arredondei  π como 3,14 acabando por ser muito fácil tal como este blog, era só habituarmo-nos a escrever e pronto.
Bem adeus vou ter saudades, acho, não sei, como quiserem.

ADEUS!

Cor dos objectos opacos

Os materiais opacos são aqueles que não permitem que a luz os atravesse, absorvendo ou reflectindo, total ou parcialmente, todas as radiações que recebem.
Os objectos pretos são aqueles que absorvem todas as radiações do espectro visível.












Os objectos brancos reflectem todas as radiações do espectro visível.










Os objectos que apresentam outras cores absorvem selectivamente algumas radiações, sendo as outras reflectidas.
A cor que um objecto apresenta é a que se obtêm quando, do espectro da luz branca, se subtraem as radiações que são preferencialmente absorvida. Por exemplo, para iluminação com luz branca:

- um cravo vermelgo absorve preferencialmente luz ciano
- uma rosa que absorve preferencialmente luz azul apresenta-se amarela.

Se o cravo ou a rosa forem iluminados com radiações de outras cores podem exibir outra cor.




Cores primárias e secundárias da luz

Pode obter-se luz de qualquer cor a partir da sobreposição das três cores primárias da luz - vermelho, verde e azul. A sobreposição de luz vermelha, luz verde e luz azul de igual itensidade origina luz branca. A sobreposição de duas cores primárias da luz origina uma cor secundária:

- vermelho + verde = amarelo
- vermelho + azul = magenta
- azul + verde = ciano

Uma cor secundária e a primária que não lhe deu origem são cores complementares; por exemplo o amarelo e o azul são cores complementares. Resumindo: sobrepondo duas cores complementares obtêm-se branco.

A cor e a luz

A cor é um fenómeno óptico que se verifica quando sobre um mesmo objecto incide luz e varia com o tipo de radiação que sobre ele incide.
Um corpo absorve, reflecte ou transmite determinadas radiações, de entre aquelas que recebe. Assim, a cor que um corpo apresenta depende do tipo de radiação que sobre ele incide e da sua natureza.



O Arco-íris

Quando a luz branca do sol incide numa gota de água refracta-se, pois há mudança de meio óptico) e muda de direcção no seu interior.
A luz branca do sol é constituída por várias radiações, todas com características diferentes, pelo que dentro da gota de água cada radiação vai propagar-se a uma velocidade diferente (dispersão), sofre uma reflexão e nova refracção (quando saí da gota de água).


Espectro da Luz branca

A maioria das fontes luminosas emitem um feixe de luz branca. Este ao passar do ar para o interior de um meio transparente, como, por exemplo, um prisma, um diamante ou uma gota de água, refracta-se. Cada uma das radiações propaga-se a velocidades diferentes no interior do material, e consequentemente, cada radiação (cor) refracta-se com uma banda contínua com 7 cores (vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul, anil e violeta). Este fenómeno designa-se por dispersão da luz branca.


O conjunto destas cores forma o espectro de luz branca, que pode ser também denominado espectro da luz visível.



Quando se faz rodar rapidamente o pião pintado com as 7 cores do arco-íris, este parece ser cor branca apenas durante a rotação. A este fenómeno chama-se recomposição da luz.

Reflexão total

A reflexão total é um fenómeno que ocorre quando a luz incide, com um ângulo superior ao ângulo crítico, na superfície de separação de dois meios sendo a velocidade de propagação da luz menor no meio onde a luz está a propagar-se.


O valor de ângulo crítico depende dos meios ópticos em causa.

Refracção da Luz

A refracção da luz é o fenómeno que ocorre quando a luz passa de um meio para outro, onde a velocidade de propagação é diferente. Quando a luz é refractada, sofre mudança de direcção, excepto se a incidência for perpendicular à superfície de separação dos meios.

Verifica-se que:

 - o raio refractado aproxima-se da normal quando a velocidade no segundo meio é inferior à velocidade no primeiro meio, caso contrário, afasta-se da normal.
- não há mudança de direcção quando o ângulo de incidência é de 0º ou seja, quando o raio incide perpendicularmente à superfície de separação dos meios.


Em simultâneo com a refracção, pode ocorrer reflexão na superfície de separação dos meios.

Espelhos esféricos

Os espelhos esféricos podem ser côncavos ou convexos. Nos espelhos côncavos, a superfície polida é a parte inferior de uma superfície esférica. Nos espelhos convexos, a superfície polida é a parte esterior de uma superfície esférica.



Nos espelhos côncavos os raios incidem paralelos ao eixo principal quando são reflectidos convergem para um ponto


Nos espelhos convexos, os raios incidentes paralelos ao eixo principal quando são reflectidos divergem. Os prolongamentos dos raios reflectidos encontra-se  num ponto, o foco principal do espelho.



 
Os espelhos convexos e côncavos são espelhos esféricos presentes muitas vezes no nosso dia-a-dia. Como um espelho de maquilhagem, ou um espelho de segurança.

 

Reflexão da luz

A reflexão da luz é a mudança de direcção ou de sentido que ocorre quando os raios luminosos incidem em certas superfícies, continuando a luz a propagar-se no mesmo meio. Nas superfícies polidas como as águas calmas de um lago, ocorre uma reflexão regular da luz. Nas superfícies rugosas, como as águas agitadas de um lago ( depois da queda de uma pedra), ocorre uma reflexão difusa da luz ou difusão.

Leis da Reflexão da Luz

Observando o esquema que representa a reflexão de um raio luminoso numa dada superfície, pode verificar-se que:

        o raio incidente, o raio reflectido e a normal estão no mesmo plano;
        os ângulos de incidência e de reflexão têm a mesma amplitude ou seja são iguais


Estas conclusões constituem as leis da reflexão da luz.



ri - raio incidente - raio luminoso que incide sobre a superfície

rr - raio reflectido - raio luminoso que é reflectido pela superfície

N- normal - linha imaginária que é perpendicular à superfície no ponto de incidência

Î - ângulo de incidência - ângulo definido pela normal e pelo raio incidente

^r - ângulo de reflexão - ângulo defenido pela normal e pelo raio reflectido.

Quando a superfície é polida, todos os raios paralelos de um feixe são desviados na mesma direcção e ocorre a reflexão regular da luz. Quando a superfície é rugosa, os raios paralelos de um feixe são desviados em direcções diferentes, pois nem todos os raios incidem no mesmo ângulo devido à regusidade da superfície assim dá-se a difusão da luz.

 

 

sábado, 12 de junho de 2010

Triângulo da visão

Um corpo não luminoso pode ser visto por um observador se sobre o corpo incidir uma luz proveniente de uma fonte luminosa. Parte da luz que sobre ele incide é novamente emitida em várias direcções podendo chegar até ao observador. Assim, ver um objecto implica a existência de três aspectos fundamentaisque constituem o triângulo de visão: o objecto, uma fonte luminosaque ilumine o objecto e o detector.


Propagação da Luz

A luz propaga-se em linha recta e radialmente em todas as direcções sempre que a sua velocidade de propagação seja constante num dado meio.
Cada uma das direcçõesrectílíneas segundo a qual se propaga a luz, chama-se raio luminoso. As fontes luminosas emitem feixes de raios luminosos. E estes feixes de raios luminosos podem ser:

Divergentes - o feixe de luz diverge a partir de um ponto da fonte. Ex: faróis de um carro

Convergentes - o feixe de luz converge  (concentra-se) num ponto. Ex: um raio de luz a incidir sobre uma  lupa

Paralelos - o feixe de luz propaga-se sempre com os raios paralelos entre si. Ex: uma pessoa a cantar.


Ao propagar-se a luz pode atravessar materiais transparentes e translúcidos, mas não atravessa materiais opacos.

materiais opacos ---» não se deixam atravessar pela luz; não é possível ver através deles. Ex: livro;

materiais transparentes ---» deixam-se atravessar pela luz; podem-se ver através deles. Ex: folha de acetato;

materiais translúcidos ---» deixam-se atravessar parcialmente pela luz. Ex: papel vegetal;

Luz

As ondas luminosas são ondas transversais que se propagam e vibram perpendicularmente.
As ondas magnéticas propagam-se no vazio e a velocidade da luz no vazio e no ar corresponde a 3000000km por segundo.

Existem dois tipos de corpos, os corpos luminosos ou os corpos iluminados.

Corpos luminosos---» têm luz própria ou seja produzem e emitem luz.
  • Fontes luminosas naturais: Sol; areia; pirilampo
  • Fontes luminosas artificiais: Lanterna; faróis; fósforos
Corpos iluminados---» corpos que não têm luz própria; reflectem a luz enviada pelas fontes luminosas.
Ex: Lua; livro




Espectro sonoro

Nem todas as vibrações que atingem os nossos ouvidos são por este percepecionadas. O conjunto de todas as frequências possíveis para as ondas sonoras é denominado espectro sonoro. De acordo com a frequência da onda sonora classifica-se infra-som; som audível e ultra-som.

Ultra-sons - sons com frequências muito elevadas, superiores a 20 000 Hz, que o ouvido humano não consegue ouvir .


Sons audíveis, para os seres humanos - sons de frequência compreendida entre os 20 Hz e os 20000 Hz.

Infra-sons - sons de frequência de 0 a 20 Hz (não audíveis) constituem a zona dos . Estes sons provocam náuseas e perturbações intestinais.


















Mas existem seres que conseguem ouvir alguns sons que para nós são inaudíveis.

Escala decibel e audiograma

Os nossos ouvidos não conseguem distinguir sons de itensidade muito próximos ou muito fracos. Por iusso temos uma escala comparativa para avaliar a itensidade dos sons - o nível de intensidade sonora ou nível sonoro. A unidade utilizada para medir o nível sonoro é o decibel (dB). Na imagem a seguir pode-se ver o nível sonoro de alguns sons.


O limite da audibilidade depende da intensidade e frequência do som que é produzido. O limiar de audibilidade de cada pessoa pode ser registado graficamente em função da frequência e do nível sonoro. Estes gráficos denominam-se audiogramas.